terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Dia Mundial das Zonas Húmidas - L4A

A 2 de fevereiro comemora-se por todo o mundo o Dia Mundial das Zonas Húmidas, efeméride que evoca a criação, em 1971, da Convenção de Ramsar relativa à conservação e ao uso sustentável das zonas húmidas. Segundo a Convenção de Ramsar, entende-se por zonas húmidas as áreas de sapal, paul, turfeira ou água, sejam naturais ou artificiais, permanentes ou temporários, com água que está estagnada ou corrente, doce, salobra ou salgada, incluindo águas marinhas cuja profundidade na maré baixa não exceda seis metros.
Neste ano, Convenção de Ramsar propôs o tema “Zonas Húmidas para o nosso futuro - Modos de vida sustentáveis”, com o objetivo de destacar a importância das zonas húmidas e de apelar à participação pública na conservação destes ecossistemas. 
As zonas húmidas são essenciais para modos de vida sustentáveis…
Os modos de vida ligados à pesca, à cultura do arroz, às viagens, ao turismo e ao abastecimento de água dependem das zonas húmidas. E as zonas húmidas são vitais para nós de muitas outras maneiras. Acolhem uma ampla variedade de seres vivos, protegem o nosso litoral, funcionam como esponjas naturais das cheias e captam dióxido de carbono, regulando as alterações climáticas.
Infelizmente as zonas húmidas são muitas vezes consideradas como terrenos baldios e, desde 1900, mais de 64% das nossas zonas húmidas desapareceram.
Permitir que as pessoas vivam de forma decente e ao mesmo tempo assegurar que as zonas húmidas continuem a produzir os seus bens fundamentais, não precisam de ser objetivos inconciliáveis.
De forma a comemorar este dia fomos às Lagoas de S. Pedro d’Arcos e Bertiandos  e analisamos algumas das espécies que existem nesse local. Nas recolhas de água que efetuadas visualizou-se uma larva de libélula, um barqueiro de água e uma libélula. Estes macroinvertebrados são um indicador da qualidade da água.

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